Carlos Ferreira Lopes, conhecido pelo nome Periçá, nasceu em 18 de outubro de 1898. Foi um atleta fantástico disputando competições como jogador de futebol, remador e nadador pelo Clube do Remo. Em Maio de 1921 quando disputava uma prova de mergulho na Baía do Guajará, Periçá demorou a voltar para a superfície, estava preso, foi resgatado com vida e levado ao hospital Dom Luiz I, onde lutou contra a morte durante sete dias até falaecer no dia 23 de Maio, aos 23 anos de idade. Pela bravura demonstrada como atleta, o apelido "Clube de Periçá" ficou marcando para sempre na história do Clube do Remo.
Filho da Glória e do Triunfo
Em 15 de agosto de 1931, o poeta Antônio Tavernard, o mesmo que compôs o hino oficial do Clube do Remo, escreveu um artigo no jornal Folha do Norte onde exaltava o amor pelo clube do coração e criou a expressão o saudando com um sonoro "Ave, Clube do Remo, filho da glória e do Triunfo!".
O Mais Querido
O antigo jornal A Vanguarda promoveu, em 1947, um concurso para saber em Belém qual era o clube mais querido. A votação era simples, os eleitores preenchiam os cupons que vinham no jornal e colocavam nas urnas. Foram votados 53 clubes da capital, onde o do Remo saiu com a vitória com mais de 43 mil votos, em segundo o Paysandu com 39,6 mil votos e em terceiro Recreativa Bancrévea com 26,4 mil votos. Pela vitória o Clube do Remo recebeu o bronze "A província do Pará" que o consagrou como o mais querido clube de Belém.
Outras alcunhas tradicionais são:
Leão Azul
Rei da Amazônia
Leão Azul de Antônio Baena
Leão da Amazônia